PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO



















Projeto Político-Pedagógico
















EE ODETE IGNÊZ RESSTEL VILLAS BÔAS
2018








1-Identificação
1.1 – A Escola Estadual Odete Ignêz Resstel Villas Bôas, localizada na Rua Quintino Bocaiúva n. 1114, Centro, telefone: (067) 3236 1699 e email: eeoirvb@sed.ms.gov.br .
1.2 – Órgão mantenedor: Secretaria de Estado de Educação.
1.3 – Estado: Mato Grosso do Sul.
1.4 – Município: Nioaque.
1.5 – O ato de criação: Decreto nº 1106, Diário Oficial de nº 17434 de 6 de outubro de 1977.
1.6 – Credenciamento e autorização de funcionamento do Ensino Fundamental a partir de 2000: Res./SED nº 2.216 de 23 de dezembro de 2008.
1.7 – Autorização de Funcionamento do Ensino Fundamental e Médio: Res. “P”/SED nº 3364 de 19 de dezembro de 2017 Diário Oficial de nº 9.557 de 20 de dezembro de 2017, página 4;
1.8 – Autorização de Funcionamento do Curso AJA – MS – Avanço do Jovem na aprendizagem em Mato Grosso do Sul, na etapa do ensino fundamental: Res./SED nº 3.359, de 08 de dezembro de 2017, Diário Oficial de nº 9.550 de 11 de dezembro de 2017, página 2.
1.9 – Autorização de Funcionamento do Curso de Educação de Jovens e Adultos – Conectando Saberes, nas etapas do ensino fundamental e do ensino médio: Res./SED nº 3.360, de 08 de dezembro de 2017, Diário Oficial de nº 9.550 de 11 de dezembro de 2017, página 3.



2-Apresentação do Projeto Político Pedagógico
O presente Projeto Político-Pedagógico é um documento onde  estão registradas as ações e projetos da Escola Estadual Odete Ignêz Resstel Villas Bôas, elaborado por toda a comunidade escolar visando a construção, acompanhamento e avaliação de atividades pedagógicas que auxiliam no processo ensino-aprendizagem.



3-Missão
Considerando que missão está relacionada aos valores que a escola quer transmitir, naquilo que acredita e onde deseja chegar, a escola realiza  as atividades escolares democraticamente, visando alcançar o desenvolvimento integral e pleno do educando, tendo em vista a sua formação para a cidadania, a autonomia e protagonismo na construção de uma sociedade mais justa, solidária e sustentável.



4-Visão
Analisando o contexto que reflete êxitos e fracassos, potencialidades e limitações, propõe através de suportes estratégicos pedagógicos e a participação da comunidade, formar cidadãos por meio de ensino de excelência.



5-Valores
Que o aluno seja norteado pelos valores morais e éticos contribuindo, enquanto protagonista, para a sociedade, através do comportamento e atitudes que reflitam autonomia, criticidade, comprometimento, respeito às normas e diferenças, tolerância, disciplina, cooperação, solidariedade, inovação, criatividade, responsabilidade ambiental, visão empreendedora, melhoramento contínuo e busca de uma identidade.



6-Histórico da Escola 
A escola iniciou suas atividades em 1939, com as então chamadas Escolas Reunidas, funcionando num velho prédio cedido pela maçonaria, e suas matrículas não iam além de uma centena de alunos.
Em 1940, com a fundação do Grêmio Pró Instrução Nioaquense, assume a direção da escola a professora Odete Ignêz Resstel Villas Bôas, a partir daí o ensino primário sofreu sensível melhora e consequentemente, houve notável aumento das matrículas escolares.
Em setembro de 1941, por força do Decreto – Lei Estadual nº. 61, as Escolas Reunidas de Nioaque passaram a denominar-se “Escola Reunidas Antônio João”, em homenagem ao Herói da Guerra do Paraguai.
Em 1944 foi construído, pelo Estado de Mato Grosso, o prédio próprio para o curso primário. Com o advento do Território Federal de Ponta Porã a instrução primária nioaquense tomou novo impulso e nova orientação.
Em 1945, o governo do território mobilizou e equipou o novo prédio e em 09/04/45 o novo estabelecimento foi instalado e inaugurado, com a denominação de Grupo Escolar Antônio João. A escola contava nesta época com 400 alunos.
Em 1963, foi criado o Ginásio Estadual de Nioaque, pela Lei nº. 1903 de 11/10/63.
Em 1970, foi criado a Escola Normal de Nioaque, entrando em funcionamento em 1975, com a presença da comunidade local e regional, houve uma solenidade de inauguração da Escola normal de Nioaque, onde declararam a importância do curso e parabenizaram a professora Odete que tanto se empenhou para o acontecimento. Em Dezembro do mesmo ano a Diretora Rosa Ferreira Bernardo Barcelos, solicitou ao Secretário de Educação uma nova denominação para a escola, passando ser Odete Ignêz Resstel Villas Bôas, em homenagem à professora que se destacou com dedicação e respeito pela educação.
Em 1975, foi inaugurado um novo prédio com a denominação de Centro Educacional Ângelo Réa, em homenagem a esse nioaquense. E, em abril deste mesmo ano, o grupo escolar festejou seu jubileu de prata, comemorando seus 25 anos de excelentes serviços prestados ao ensino primário.
Em 14/09/76, através do Decreto nº 711, o Ginásio Estadual de 1º grau de Nioaque passa a ser denominado de Escola Estadual de 1º grau Odete Ignêz Resstel Villas Bôas. Em 1976, cria-se em substituição ao Centro Educacional Ângelo Réa, a Escola Estadual de 1º grau Antônio João, através do Decreto nº. 204 de 02/10/75.
Em 1977, ficam integradas as Escolas Estadual de 1º grau Antônio João, criada pelo Decreto 204 de 02/10/75, Escola Estadual de 1º grau de Nioaque, criada pela Lei 1903 de 11/10/63, denominada pelo Decreto nº. 711 de 14/09/76 e a Escola Estadual de 2º grau Odete Ignêz Resstel Villas Bôas, criada pelo Decreto nº. 1162 de 27/05/70. A partir da integração, as três escolas passaram a denominar-se Escola Estadual de 1º e 2º graus Odete Ignêz Resstel Villas Bôas.
Em 20/01/90, pelo Decreto nº. 6334 fica incluído o termo “pré-escolar”, passando a denominar-se Escola Estadual Pré-Escolar 1º e 2º graus Odete Ignêz Resstel Villas Bôas.
Considerando a necessidade de adequar a denominação da unidade escolar da Rede Estadual de Ensino ao dispositivo da Lei Federal nº 9.194 de 20/12/96, através do Decreto nº 9.104 de 12/05/98, a Escola Estadual Pré-Escolar 1º e 2º graus Odete Ignêz Resstel Villas Bôas, passou a denominar-se “Escola Estadual Odete Ignêz Resstel Villas Bôas”.
Entre 1998 e 2000, a “Escola Estadual Odete Ignêz Resstel Villas Bôas”, ofereceu o Curso de Suplência (Educação de Jovens e Adultos) nos anos iniciais do Ensino Fundamental, apenas duas turmas. No ano seguinte foi implantado a Educação de Jovens e Adultos em forma de seguimentos. A Escola optou pela oportunidade 1, que funcionou com segmentos do Ensino Fundamental de 2001 a 2004. De 2005 a 2009 passando a oferecer Educação de Jovens e Adultos – EJA Projeto Experimental, dividido em fases, no Ensino Fundamental e Médio. Em 2009, funcionaram sete turmas do Ensino Fundamental e quatro do Ensino Médio, caracterizando um aumento gradativo da oferta dessa modalidade de ensino. De 2010 a 2011, o curso foi operacionalizado, nesta Unidade Escolar, nas etapas do Ensino Fundamental e Médio, como Educação de Jovens e Adultos EJA – I – MS, através da Resolução nº 2319 de 06/01/2009. A partir de 2012, houve um reordenamento e mudança na nomenclatura no Projeto, passando a denominar-se Educação para Jovens e Adultos, EJA – II – MS.
A partir do ano de 2005, na “Escola Estadual Odete Ignêz Resstel Villas Bôas”, passou a funcionar salas de Extensões do Ensino Médio – Educação Básica do Campo nos assentamentos Uirapuru, Santa Guilhermina e Palmeira; e, Ensino Fundamental, nessa mesma modalidade, no Quilombo São Miguel da Serra. Em 2007, foi aberta uma sala de Ensino Médio no Assentamento Colônia Nova. No ano de 2013, foi fechada as salas do Ensino Médio da Colônia Santa Guilhermina e a sala do Ensino Fundamental do Quilombo São Miguel da Serra. No ano de 2013 foi aprovado o ensino médio no Projeto EJA III conforme Res/SED 2694 de 27/02/2013. Em 2014, a Extensão Uirapuru deixou de integrar esta Escola.
Em 2013, a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, implantou o Curso Técnico em Agronegócio (Processo: 29/029395/2013, de 29/07/2013), com o objetivo de preparar o estudante egresso do curso para atuar no setor administrativo, produtivo e comercial de empresas Rurais e Agroindustriais, nos mais diversos segmentos da produção, visando o aumento de produtividade e eficiência no mercado agrícola e agroindustrial, potencializando a execução de atividades de gestão do negócio rural, colaborando assim, com o desenvolvimento sustentável da região.
No ano de 2014, a Secretaria de Estado de Mato Grosso/MS, implementou o curso EJA II RENOVADO (Processo 29/004389/2015, de 19/02/2015), visando oportunizar aos jovens, adultos e idosos a escolarização e/ou complementação dos seus estudos no âmbito da educação básica, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, nas etapas do ensino fundamental e do ensino médio.
A partir de 2016, esta escola passou a oferecer o ensino na modalidade  de educação de jovens e adultos através do Projeto Pedagógico EJA IV, aprovado pela Resolução/SED N. 3.036, de 10 de março de 2016 – Publicada no D.O. n. 9.123 de 11/03/2016, visando oportunizar aos jovens, adultos e idosos a escolarização ou complementação dos seus estudos no âmbito da educação básica, na modalidade Educação de Jovens e
Adultos, nas etapas do ensino fundamental e do ensino médio.
Em 2016, considerando o elevado número de estudantes que, na etapa do ensino fundamental, não apresentam, por motivos diversos, simetria de idade e ano escolar, a Secretária de Estado de Educação/MS, para garantir o acesso e a permanência dos jovens de 15 a 17 anos nos processos de escolarização de MS, e em consolidação da campanha “Todo Jovem na Escola”, implanta o Projeto Seguindo em Frente, conforme Resolução/SED, n. 2857, de 05 de fevereiro de 2014.
No ano de 2017, a escola passou a oferecer o Ensino Médio Inovador, período matutino, com carga horária ampliada, sexto tempo, conforme Resolução/SED/MS, nº 3.200 de 31 de janeiro de 2017, publicado no Diário Oficial 9342 de 02 de fevereiro de 2017.  A Extensão Sala Palmeira passou a funcionar como modalidade de Educação Básica do Campo, conforme Resolução/SED/MS, n. 3.201 de 02 de fevereiro de 2017.
Instituiu-se em 2018, na referida escola, a autorização para o funcionamento do Curso de Educação de Jovens e adultos – Conectando Saberes, nas etapas do ensino fundamental e do ensino médio, conforme Resolução/SED, n.3.360, de 08 de dezembro de 2017 e o AJA -MS- Avanço do Jovem na Aprendizagem em Mato Grosso do Sul, na etapa do ensino fundamental, sob a resolução /SED n.3.053, de 08 de dezembro de 2017, ambas publicadas do diário 9550 de 11 de dezembro de 2017. Ainda neste ano deixou de executar a matriz do Ensino Médio Inovador.
A Escola Estadual Odete Ignêz Resstel Villas Bôas, tem sua história construída ao longo dos anos. Hoje, a prioridade é uma gestão democrática,  busca por melhorias,  certeza de que a eficácia do ensino é possível e de que o ontem se interage com o hoje e se aproxima do amanhã, neste contexto relacionamos as conquistas, destaques, premiações e ações culturais como: handebol, voleibol feminino, judô, programa Agrinho, projeto Corpo e Movimento, Coquetel Literário, Auto de Natal, Consciência Negra, Semana da cultura indígena, Festa Junina, Jovem Empreendedor, premiação de alunos e professores destaques, Horta na escola, Paisagismo, Arte Muralista, palestras com temáticas diversificadas, Projeto Hino Nacional, projeto Minha escola lê, Leitura familiar, Jogos escolares, Projeto Família e escola, OBMEP, SAEMS, Olimpíada de Língua Portuguesa, visita às universidades para despertar aptidão vocacional, parceria com os alunos egressos, através de visitas à escola com palestras e entrevistas.  Parafraseando Paulo Freire “Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. Temos de saber o que fomos para saber o que seremos”.



6.1-Diagnóstico
O município de Nioaque localiza-se ao sudoeste do Estado de Mato Grosso do Sul a 180 km da capital e é uma das cidades mais antigas do Estado. A cidade sofreu invasão por duas vezes durante a Guerra do Paraguai, o que a fez tornar-se patrimônio cultural do Estado. Por ter uma área rural extensa, e grande parte considerada improdutiva, muitas fazendas foram desapropriadas e nelas assentadas várias famílias que atualmente estão distribuídas em nove assentamentos e quatro aldeias indígenas. Considerando a distância e o difícil acesso, justifica a escola possuir uma extensão rural, para atender vinte e dois alunos do Ensino Médio no Assentamento Palmeira.
O público de fazendas, sítios e bairros distantes mais de três quilômetros da escola é atendido pelo transporte escolar, nos períodos matutino e vespertino, sendo 202 alunos entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Na extensão Palmeira onde ofertamos o ensino médio, na modalidade de Educação Básica do Campo, todos os estudantes usufruem do transporte escolar.
Em sua economia predomina o setor primário, o comércio, com destaque para o frigorífico, agricultura familiar e o funcionalismo público.
Nos últimos anos enfatiza-se o estudo para desenvolver o turismo histórico pelo fato do município ser o cenário da Retirada da Laguna, episódio da Guerra do Paraguai e ainda o turismo arqueológico onde alguns vestígios de icnofósseis têm sido objetos de estudo e pesquisa.
A comunidade apresenta-se predominantemente cristã (evangélicos e católicos) e a situação cultural é muito diversificada, percebem-se as minorias indígenas e quilombolas; já o contexto socioeconômico é representado pelo seguinte IDH 0,639 e o PIB 16.181,75 (IBGE/2015).
Com relação aos meios de comunicação o acesso é através de internet, rádio e televisão.
Neste contexto a escola recebe diuturnamente mil, cento e dez alunos oferecendo o Ensino Fundamental I e II, o Ensino Médio, a Educação Básica do Campo e os projetos Avanço do Jovem na Aprendizagem – AJA, a Educação Jovens e Adultos – Conectando Saberes, nesta perspectiva atende alunos com realidades socioeconômicas e culturais diferentes oportunizando lhes o acesso e permanência à escola, respeitando a especificidade de cada um e inserindo-o na comunidade como protagonista de sua história.



7-Organização da Escola
A escola conta atualmente com 99 funcionários, sendo 20 professores efetivos, sendo uma readaptada na função de auxiliar da coordenação pedagógica e 59 professores convocados, sendo uma coordenadora do projeto AJA, uma assessora, uma psicóloga e um professor gerenciador de tecnologias, e uma técnica da NUESP que atende os períodos matutino e vespertino. Entre os efetivos há quatro coordenadoras pedagógicas, um diretor, um diretor adjunto, uma agente de atividades educacionais na função de secretária escolar, uma gestora de atividades educacionais, dois assistente de atividades educacionais/inspetor de aluno, dois assistentes de inspeção de estudantes/agente de portaria, uma assistente de atividades educacionais, seis agentes de atividades educacionais/merenda, nove agentes de atividades educacionais/limpeza, sendo uma readaptada na função de agente de atividades educacionais.
No período matutino há sete turmas do Ensino Fundamental - anos finais e sete turmas do Ensino Médio; no vespertino há onze do Ensino Fundamental - anos iniciais e três do Ensino Fundamental- anos finais; no noturno existem três turmas do Ensino Médio, quatro turmas do EJA – Conectando Saberes e duas turmas do AJA-MS.
O prédio em funcionamento foi entregue à comunidade em 09 de Agosto de 1992; a escola é devidamente murada, com grades na parte da entrada, uma rampa de acesso, calçadas, gramado com jardim de plantas ornamentais.
Tem inicialmente um hall, com grades e um portão com fechamento eletrônico que controla a entrada e saída de pessoas, neste, um bloco onde funciona a secretaria, direção, sala de reuniões, sala utilizada como almoxarifado, sala de atendimento pedagógico individualizado, sala da NUESP (Núcleo de Educação Especial), dois banheiros, um masculino e um feminino para uso dos funcionários; sala do café; o corredor e sala para os professores e a sala da coordenação Pedagógica.
Na sala da coordenação pedagógica existem 02 computadores, 03 impressoras, 03 projetores com lousa digital, 05 mesas de madeira, 08 cadeiras, 05 armários, 03 prateleira de aço, 06 caixas amplificadoras, 01 filmadora, 01 câmera fotográfica, uma tela de projeção, uma estante de livros infantis, dois ventiladores de teto e 01 aparelho de ar condicionado de parede.
Na sala dos professores há 06 computadores de mesa, 06 mesas e 06 cadeiras, 01 mesa oval com 06 cadeiras, um ventilador de teto, e 01 aparelho de ar condicionado split e 32 armários embutidos.
A sala da NUESP possui 01 mesa, 01 armário, 03 cadeiras, um ventilador de teto, 01 computador e 2 notebook.
A secretaria possui 04 armários de aço, 01 armário de MDF e 01 madeira, 04 mesas com cadeiras, 01 mesa grande com 02 cadeiras, quatro computadores de mesa, uma televisão para as câmeras de segurança e 01 aparelho de ar condicionado novo, dois ventiladores de teto, dentro desta sala há uma subdivisão que se conserva a massa documental.
Na sala da direção há 02 mesas, 04 cadeiras, 02 computadores, 01 armários e 01 aparelho de ar condicionado de parede.
Na sala de reunião há uma mesa grande com oito cadeiras, um computador de mesa e um datashow.
A sala do café possui um jogo de sofá de 3 e 2 lugares, uma geladeira duplex, uma televisão de tubo, 2 ventiladores de teto, 1 balcão e uma pia, ambos com armários embutidos.
Na sala de atendimento pedagógico contém uma mesa redonda com quatro cadeiras, um ventilador de teto, uma prateleira pequena de livros e um arquivo.
A sala destinada ao almoxarifado existem 3 prateleiras e um ventilador de teto, no corredor tem um bebedouro e duas prateleiras de vidro para armazenamento dos troféus e duas longarinas.
A escola possui 04 (quatro) blocos com salas de aula, totalizando 16 salas amplas e arejadas, com capacidade para 32 (trinta e dois) alunos. Nestas salas encontram-se 14 aparelhos de ar condicionados antigos, 600 jogos de mesa e cadeiras (aproximadamente), todas com um jogo de mesa para professor e 06 armários para guardar materiais nas salas de alfabetização. As outras duas são utilizadas como sala de vídeo, a qual possui 01 computador completo, 01 aparelho de ar condicionado, 02 ventiladores, 01 projetor Epson; 01 mesa de MDF, uma lousa branca e 40 cadeiras; e outra como sala de recurso multifuncional com atendimento nos períodos matutino e vespertino. Esta possui 03 computadores, 03 mesas para computadores, 02 impressoras, 10 carteiras completas, uma lousa branca, 01 cadeira d roda infantil, 02 arquivos de aço, uma mesa para o professor e uma mesa redonda grande, 01 prateleira e um armário de aço, um tapete grande de EVA e diversos materiais pedagógicos.

Possui também 01 (um) bloco com cinco salas destinadas para funcionamento de laboratórios de base científica: informática, matemática, química, biologia e física. Estas quatro últimas não estão equipadas adequadamente. No laboratório de informática existem 02 kits com 18 computadores, totalizando 36, 02 servidores de rede, 02 impressoras e 01 lousa digital (estragada).
Tem um pátio coberto, amplo e calçado com mesas e bancos acoplados que é utilizado como refeitório, com 12 mesas para servir refeição, cada uma com 02 bancos e ainda 01 mesa para refeição com 08 banquetas conjugadas que se encontram danificadas. Ainda neste espaço há dois bebedouros.
Ao lado, uma cozinha com dispensa, um depósito para guardar materiais diversos; uma área de serviço pequena com um tanque e um banheiro. Na cozinha têm 02 fogões industriais, 02 freezers, 01 geladeira, 02 panelas de pressão antigas, 02 bujões P-45 GLP, 08 panelas de alumínio, pratos e colheres, conchas, espumadeiras, copos e garrafas térmicas.
Há na lateral direita do pátio 02 (dois) banheiros, um masculino e outro feminino, cada qual tem 05 sanitários; 04 pias e 01 espelho. Há também dois banheiros adaptados com barras para os ANEE (Alunos com Necessidades Educativas Especiais), com 01 vaso sanitário e 01 pia cada um. Entre os banheiros, há um depósito para materiais de limpeza. Numa outra extremidade há dois vestiários que são usados como depósito de livros e outros objetos. Temos também duas pequenas salas usadas como depósitos.
A quadra de esportes é coberta e cercada com muretas nas laterais. Há ainda em suas imediações uma parte gramada e outra calçada. Existe um palco construído de alvenaria usado para as atividades culturais da unidade escolar. Próximo a ele tem um bloco construído pela APM para ser utilizado como cantina. Estão distribuídos pelo pátio 24 (vinte quatro) câmeras de monitoramento e 4 (quatro) bicicletários.
Na extensão Palmeira são utilizadas 02 salas de aula construída em madeira (antiga sede da fazenda) cedida pela Secretaria Municipal de Educação de Nioaque/MS. A área de pátio, banheiros, e merenda escolar são utilizadas de forma compartilhada com os estudantes do Ensino Fundamental da Escola Municipal Dr. José Garcia Netto.





7.a - Proposta de Trabalho para Medidas de Melhoria da Organização da Escola e do Desempenho
A unidade escolar é norteada pelo Artigo 15 da Deliberação do Conselho Estadual – CEE/MS,  nº 10.814, de 10 de março de 2016, que estabelece normas para a Educação Básica no Sistema Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul e de acordo com as competências, conhecimentos e habilidades estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular e ainda a Resolução 02 de 22 de Dezembro de 2017, que institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica - DOU de 22/12/2017 (nº 245, Seção 1, pág. 41).
Partindo das causas crescentes da indisciplina, a escola tem analisado que a  instituição família tem um papel primordial na vida educacional dos discentes. É dela que, primeiramente, parte a educação. E é pelo fracasso dela que há uma sobrecarga para a escola, assim, não fugimos do contexto presente nas escolas, porém entendemos que a inter-relação: família, escola e aluno faz-se necessária e só, através dela, poderemos reverter este quadro.
A escola tem chamado os pais à responsabilidade através de reuniões, conversa com alunos, pais e professores; outra atividade permanente é através do Projeto Família e Escola onde por meio de reuniões atrativas ( café da manhã, palestras, dinâmicas, estudo) tem apresentado melhoria. Adquiriu o hábito ainda de registrar todas as atitudes que envolvem situações de indisciplina e fazer os encaminhamentos necessários. A coordenação pedagógica tem se preocupado em incentivar os professores a inserir em seus planejamentos, dinâmicas que trabalhem os valores morais e éticos, através de músicas, filmes, reflexões, palestras com policiais, psicólogos, representantes do Ministério Público.



7.1-Gestão Escolar
A gestão democrática permeia esta unidade escolar, o gestor advoga que cada funcionário exerça sua função com responsabilidade, elaborando seu plano de trabalho, acompanhando e orientando-os de forma a priorizar o bom andamento das atividades diárias, neste contexto, orienta e avalia através do PGDI, sempre valorizando e incentivando o funcionário, de forma a contribuir positivamente para o êxito do processo ensino-aprendizagem.
Relacionamos a seguir algumas de nossas ações: Definição explícita de objetos sócio-políticos e pedagógicos pela equipe escolar; Articulação entre as atividades de todos os segmentos da escola: colegiado escolar, APM e família; Gestão participativa e democrática; Qualificação e competência profissional; Consideração pelas avaliações internas e externas, visando sempre superar as metas.
No aspecto pedagógico há preocupação contínua com o sucesso do ensino aprendizagem através da valorização, qualificação e atualização dos profissionais; estratégias para recuperação de alunos com menor ou baixo rendimento escolar; implementação, aperfeiçoamento e avaliação dos projetos citados no Histórico da Escola. No aspecto financeiro, os recursos federais e estaduais são fundamentais no investimento para a aquisição de materiais de custeio e capital, sempre priorizando o processo ensino aprendizagem.



7.2-Organização do Tempo e Espaço
A escola tem seu funcionamento nos três períodos, com cinco aulas diárias de cinquenta minutos, de segunda a sexta-feira. No matutino funcionam sete turmas do Ensino Fundamental – anos finais (6ºA , 7ºA, 8ºA, 8ºB, 8ºC, 9ºA e 9ºB) e sete do Ensino Médio (1ºA, 1ºB, 1ºC, 2ºA, 2ºB, 3ºA, 3ºB).  As aulas iniciam às sete horas, finalizando às onze horas e trinta minutos, com intervalo de vinte minutos. Ainda no matutino funciona o Ensino Médio, na modalidade Educação Básica do Campo, a Extensão Palmeira situada no Assentamento Palmeira que fica a 60 km da escola pólo, com as turmas 1ºP e 2ºP/3ºP (sala conjugada).
No vespertino é oferecido o Ensino Fundamental – anos iniciais (1ºA, 1ºB, 2ºA, 2ºB, 3ºA, 3ºB, 3ºC, 4ºA, 4ºB, 5ºA e 5ºB) e algumas turmas dos anos finais (6ºB, 6ºC e 7ºB), as aulas iniciam-se às treze horas e finaliza às dezessete horas e vinte minutos com intervalo de dez minutos.
No noturno são oferecidos o Ensino Médio (1ºD, 2ºC e 3ºC), EJA-Conectando Saberes (semestral – Módulos Intermediários II e IV; Módulos Finais II e IV) e AJA-MS (Bloco Intermediário e Bloco Final). Para as turmas do AJA-MS as aulas se iniciam à dezoito horas e concluem às vinte e duas horas e dez minutos, com a duração de cada aula de quarenta minutos e um intervalo de dez minutos. As turmas do Ensino Médio e EJA-Conectando Saberes Módulos Intermediários iniciam às dezoito horas e quarenta minutos e finalizam às vinte e três horas. Os Módulos Finais da EJA-Conectando Saberes são apenas quatro aulas diárias de cinquenta minutos cada, finalizando às vinte e duas horas e dez minutos.
Os espaços como os laboratórios e sala de vídeo são agendados no sistema por meio do planejamento on-line, no SGDE.
A matrícula é realizada pelo responsável do aluno ou pelo próprio aluno quando maior, no SGDE. Quando o aluno já pertence à rede é feita apenas a confirmação da matrícula. Quando se trata de aluno novo na rede estadual é realizada a pré-matrícula e posteriormente é efetuada a matrícula na secretaria da unidade escolar.
Os materiais didáticos disponíveis na escola são livros didáticos, paradidáticos, de literatura infantil e juvenil, dicionários, recursos midiáticos como projetores, caixas de som e microfones, globo terrestre, planetário, esqueleto, dorso, microscópio, vidrarias para laboratórios, materiais esportivos como bolas, redes, cones, colchonetes, e diversos jogos pedagógicos como material dourado, dama, xadrez, dominó, quebra-cabeça, alfabeto móvel, jogos de raciocínio lógico, sequência lógica e fantoches.
A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais é feita a partir da matrícula na sala de aula regular, com número reduzido de alunos e atendimento no contra turno na sala de recursos multifuncionais, sendo atendido individualmente por um profissional com especialização em Educação Especial. Alguns casos são atendidos por professor de apoio na sala de aula.
As atividades desenvolvidas na sala de recursos multifuncionais diferenciam-se das realizadas na sala comum, uma vez que o(a) professor(a) do ANEE disponibiliza os meios necessários de acesso ao currículo, enquanto o(a) professor(a) da sala comum trabalha os conteúdos curriculares. Assim, o ANEE não substitui a escolarização obrigatória e não se caracteriza como aula de reforço ou apoio temporário.



8-Relações entre a Escola e a Comunidade 
A comunidade escolar apresenta uma gestão participativa, nesta temos a APM, Colegiado Escolar e Grêmio estudantil, todas devidamente interagidas, estabelecendo parceria com seriedade e eficácia, neste entremeio a participação da família tem sido de grande relevância, pois o aluno não aprende apenas na escola, este processo começa em casa.
A gestão participativa em consonância com o Projeto Família e Escola, com algumas ações complementares como: conversas, reuniões pata traçar metas, palestras para estudante e familiares, atividades com a participação de todos como: Festa Junina, entrega de Certificado de Honra ao Mérito, Datas Comemorativas, apresentação dos resultados das avaliações internas e externas, Projetos que envolvem pais e alunos “Leitura em Família”, grupos de watts com os pais de cada turma para facilitar a comunicação, têm sido de grande valia e leva a escola a resultados positivos.
Sabe-se que a escola é uma parte muito importante do processo educativo do ser humano, mas não é a única. A gestão democrática deverá incluir a interação permanente entre a escola e a comunidade na qual ela está inserida.  Nesse aspecto, a família é parte da comunidade e também exerce um papel determinante na formação cidadã.
Assim, e por entender que a comunicação é um fator preponderante para o sucesso escolar dos alunos, a escola deverá sempre informar sobre os resultados e desempenho dos estudantes (IDEB, Prova Brasil, Aprovação, Reprovação, Abandono e outros indicadores), os objetivos e os projetos, e ainda criar espaços para que mostrem a satisfação em relação aos resultados da escola. Os pais também deverão ser informados bimestralmente, através da coordenação pedagógica e professores, sobre os resultados dos seus filhos nas avaliações realizadas pela escola.



9-Critérios e Formas de Avaliação de Aprendizagem 
A avaliação está fundamentada na Resolução SED N° 3.019 de 05 de Fevereiro de 2016 que dispões sobre a avaliação do rendimento escolar nas escolas da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, assim, a escola inicia o ano com a Avaliação Diagnóstica, ainda apropria-se das avaliações processual ou formativa, de resultado e somativa. Estabeleceu ainda que durante cada bimestre o professor deve usar no mínimo três instrumentos de avaliação.
Tendo como critérios de avaliação observam-se a avaliação contínua e cumulativa do desempenho, desenvolvimento de competências e habilidades e ainda a aferição do desempenho quanto à apropriação da aprendizagem. Os instrumentos utilizados para realizar a avaliação são provas escritas – mensais e bimestrais – seminários, trabalhos em grupo,  participação efetiva em sala de aula e atividades diferenciadas como projetos, desempenho, palestras e fóruns, atividades extraclasse, produções artísticas, pesquisas, entre outros.
Para as provas bimestrais a escola se organiza para acontecer em uma semana, no final de cada bimestre, com a organização de um calendário padrão para cada etapa de ensino, com exceção dos anos iniciais do Ensino Fundamental, projeto EJA – Conectando Saberes e AJA-MS, que é organizado conforme o horário o professor da disciplina. Os professores das disciplinas elaboram as provas que serão aplicadas pelos professores aplicadores, nas aulas estabelecidas no horário. São realizadas duas provas por dia no Ensino Fundamental e três no Ensino Médio, sendo estabelecido um tempo mínimo de permanência com a prova de trinta minutos.
Cabe ainda o processo de recuperação paralela para os casos de baixo rendimento escolar, cujas estratégias são atividades complementares direcionadas para casa, grupo de estudos, retomada de conteúdo, atendimento individualizado, pesquisas, contato com os responsáveis e conversa orientada com coordenação.
A partir de 2017, foi implantado o Regime de Progressão Parcial, fundamentada na Resolução/SED 3.358 de 5 de dezembro de 2017, que dispõe sobre procedimentos e critérios para a efetivação deste regime.
A matrícula em Regime de Progressão Parcial é admitida a partir do 8º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, sendo aplicado, obrigatoriamente no ano letivo subsequente e oferecido paralelamente ao curso regular e não poderá exceder a 3 (três) componentes curriculares/disciplinas por ano escolar. O aluno poderá acumular componentes curriculares/disciplinas para o ano subsequente desde que não ultrapasse a quantidade de 3 (três). O aluno retido por falta não terá direito a este regime. Para os alunos do 3º ano do Ensino Médio que não obtiver êxito nos componentes curriculares/disciplinas de RPP não poderão concluir esta etapa, devendo ser assegurado o cumprimento no ano subsequente.
O acompanhamento do estudante envolvido no RPP é feito pela equipe diretiva, buscando a responsabilidade do aluno e parceria dos pais/responsáveis através de reuniões e suporte tecnológico para acesso ao ambiente virtual.



10-Acompanhamento do Processo de Ensino e Aprendizagem 
A preocupação em estabelecer as metas que se pretende alcançar quanto à aprendizagem dos estudantes deve ser pautada na inserção de estratégias variadas, com o objetivo de fortalecer as práticas pedagógicas na escola, que está fortalecida pelo uso das TICs, considerando que os recursos tecnológicos são ferramentas essenciais ao trabalho dos professores e da equipe técnica pedagógica, que precisam estar articulados, tanto como partícipes ativos como líderes na mudança de atitudes e quebra de paradigmas.
Com respeito às avaliações a escola baseia-se na Resolução SED N° 3.019 de 05 de Fevereiro de 2016, garantindo ao aluno seus direitos e possibilidades de aprovação, tendo no mínimo três instrumentos.
A prática pedagógica está pautada na busca por melhoria na aprendizagem, com aulas dinâmicas, mudanças de estratégias para conteúdos não exitosos, inserção de diversos projetos sempre focando sucesso do ensino aprendizagem.
Com relação à evasão e repetência estão norteados pela legislação vigente, neste contexto, há sempre a preocupação em ligar para os alunos, encaminhar as faltas ao órgão competente, prevalecendo ainda os Projetos que oportunizam ao aluno a permanência na escola.




10.a-Conselho de Classe
O Conselho de Classe está em conformidade com o que estabelece a Resolução/SED n° 3.019, de 05 de Fevereiro de 2016, é realizado bimestralmente, a cada ano, podendo ser também extraordinariamente, com vista a redimensionar o trabalho docente ao alcance da aprendizagem dos estudantes, é uma instância colegiada de natureza consultiva e deliberativa, com algumas prerrogativas, competências e procedimentos, totalmente detalhados na Resolução. Este será composto pelos professores da turma, diretor ou diretor adjunto, coordenador pedagógico, um estudante da turma, quando for o caso, pais ou responsáveis, quando for o caso. Será realizado, ordinariamente, por turma e bimestralmente, devidamente direcionado pelo coordenador pedagógico, na falta deste, por um docente escolhido entre os participantes do colegiado. Para efeito legal, a Resolução estabelece ainda quem deve participar e o percentual necessário, os impedimentos, as decisões a serem tomadas e todas as atividades devem ser registradas em ata.
Considera-se ainda que o Conselho de Classe tenha suas ações pautadas no antes, durante e depois, assim, anteriormente os professores fazem suas observações sobre a turma, enfatizando os alunos que consideram necessário, através de um formulário disponibilizado em link – google forms, durante o Conselho, a coordenação faz as observações necessárias e posteriormente faz-se as intervenções e devolutivas.




11-Indicadores de Qualidade
Os procedimentos e atividades pedagógicas desenvolvidas pela escola deverão observar os indicadores obtidos através dos resultados das avaliações institucionais externas e internas, com o objetivo de subsidiar o trabalho dos professores e redimensionar o planejamento das ações educativas, para, dessa forma, superar as dificuldades constatadas no processo de ensino e aprendizagem e melhorar a qualidade da educação oferecida pela escola.

SAEMS
Com base no resultado do SAEMS/2017, após análise e apropriação dos dados pela equipe pedagógica e corpo docente da escola, os professores de Língua Portuguesa e Matemática do Ensino e Médio, deverão elaborar um documento com recomendações e sugestões de atividades para os demais professores/disciplinas, com vistas à melhoria do processo de ensino e aprendizagem, ainda no segundo semestre do ano de 2018.
Resultado do SAEMS 2017
 Disciplina
2º ano do Ensino Médio
Proficiência Escola
Proficiência Média MS
Língua Portuguesa
270,1
273,2
Matemática
249,3
257,9
Redação
4,7
4,8

PROVA BRASIL
Através dos resultados da Prova Brasil 2015, foi possível calcular a proporção de alunos com aprendizado adequado à sua etapa escolar.

Português, 5º ano: 68% é a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência de leitura e interpretação de textos até o 5º ano e dos 75 alunos, 50 demonstraram o aprendizado adequado.

Português, 9º ano: 40% é a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência de leitura e interpretação de textos até o 9º ano e dos 105 alunos, 41 demonstraram o aprendizado adequado.

Matemática, 5º ano: 58% é a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência de resolução de problemas até o 5º ano e dos 75 alunos, 43 demonstraram o aprendizado adequado.

Matemática, 9º ano: 13% é a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência de resolução de problemas até o 9º ano e dos 105 alunos, 13 demonstraram o aprendizado adequado.
(Fonte: Prova Brasil 2015, Inep).

IDEB
O Ideb 2017 nos anos finais da rede estadual cresceu e  ultrapassou a meta, chegando a  6,2.   
Ano
Meta
Valor
2005
---
2,6
2007
2,6
3,5
2009
2,9
3,4
2011
3,3
2,7
2013
3,9
3,3
2015
4,3
4,2
2017
4,6
6,2

Resultado no ENEM 2017: Taxa de participação 46% (44 alunos participantes nos dois dias da avaliação);Média em Ciências Humanas (Geografia, história, filosofia e sociologia): 484pts; média em Ciências da Natureza (Física, química e biologia): 456pts; média em Linguagens e Códigos (Português, artes, educação física, inglês e espanhol): 476pts e média em Matemática e 448pts.
- Média em Redação: 473pts

PROVINHA BRASIL
A Provinha Brasil, é uma avaliação diagnóstica que visa investigar as habilidades desenvolvidas pelas crianças matriculadas no 2º ano do ensino fundamental das escolas públicas brasileiras. Composta pelos testes de Língua Portuguesa e de Matemática, a Provinha Brasil permite aos professores e gestores obter mais informações que auxiliem o monitoramento e a avaliação dos processos de desenvolvimento da alfabetização e do letramento inicial e das habilidades iniciais em matemática, oferecidos nas escolas públicas brasileiras, mais especificamente, a aquisição de habilidades de Leitura e de Matemática.

Evolução de Nível por aluno 2016 - Matemática
Nível 1
0
Nível 2
1
Nível 3
12
Nível 4
7
Nível 5
16

Resultado da Provinha Brasil 2016 - Matemática
Nível 1
0%
Nível 2
2,86%
Nível 3
5,71%
Nível 4
42,86%
Nível 5
48,57%

Evolução de Nível por aluno 2016 - Matemática
Nível 1
0
Nível 2
1
Nível 3
12
Nível 4
7
Nível 5
16

Resultado da Provinha Brasil 2016 - Leitura
Nível 1
0%
Nível 2
2,78%
Nível 3
33,33%
Nível 4
19,44%
Nível 5
44,44%

Resultado da Avaliação Nacional de Alfabetização ANA - 2016
A ANA, um dos instrumentos do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), avalia os níveis de alfabetização e letramento em língua portuguesa, a alfabetização em matemática e as condições de oferta do ciclo de alfabetização das redes públicas. Passam pela avaliação todos os estudantes do terceiro ano do ensino fundamental matriculados nas escolas públicas no ano da aplicação da avaliação. Em 2016, os testes da ANA foram aplicados para 2,5 milhões de estudantes, de 50 mil escolas e 100 mil turmas. No ano de 2014 realizaram a avaliação na escola 62 alunos foram avaliados um total de 53 alunos do 3º ano do ensino fundamental.

Resultado da Avaliação Nacional de Alfabetização - Leitura
Nível de Proficiência
Nível 1
2014
6,45%
2016
7,55%
Nível 2
2014
37,10%
2016
26,42%
Nível 3
2014
38,71%
2016
37,74%
Nível 4
2014
17,74%
2016
28,30%

Resultado da Avaliação Nacional de Alfabetização - Escrita
Nível de Proficiência
Nível 1
2014
3,24%
2016
3,77%
Nível 2
2014
6,45%
2016
5,66%
Nível 3
2014
4,84%
2016
0%
Nível 4
2014
74,19%
2016
77,36%
Nível 5
2014
11,29%
2016
13,21%

Resultado da Avaliação Nacional de Alfabetização - Matemática
Nível de Proficiência
Nível 1
2014
4,84%
2016
5,66%
Nível 2
2014
29,03%
2016
32,08%
Nível 3
2014
29,03%
2016
35,85%
Nível 4
2014
37,10%
2016
26,42%





12-Formação Continuada
As formações continuadas destinadas aos docentes são previstas em calendário escolar. A primeira é a jornada pedagógica no início do ano escolar e as demais acontecem uma a cada bimestre, sendo duas direcionadas pela SED e duas pela escola, com temas escolhidos de acordo com a necessidade de alinhamento dos trabalhos pedagógicos.
Nestas formações acontecem estudos em grupos, debates, levantamento de dados, troca de experiências, busca de estratégias, avaliações de ações pedagógicas, tudo que leve ao crescimento profissional, enfatizando melhorias no processo ensino aprendizagem.



13-Avaliação Interna
A avaliação Institucional Interna é realizada anualmente, para aferir desempenhos nas atividades educacionais realizadas no decorrer do período, bem como para determinar a qualidade de ensino desejada. É um mecanismo utilizado para buscar soluções aos desafios encontrados a partir das experiências vividas no cotidiano escolar, nesta análise também torna-se possível reconhecer iniciativas e ações exitosas e as que não lograram êxito, sendo assim é um instrumento eficaz para compreender e agir no contexto educacional em que a unidade escolar está inserida, com vistas a estabelecer metas e ações para o próximo período.     Este processo de avaliação, por meio de questionários online, aplicativo da google forms com os seguimentos dos servidores e estudantes e (questionários físicos) com os pais e responsáveis, exigiu dos diversos seguimentos da comunidade escolar reflexões sobre aspectos positivos e negativos da escola, cujas respostas aferidas dos questionários aplicados,  resultou em representações  em gráfico de setores, modelo  mais adequado para aferir dados nominais acompanhado de porcentagens, correspondentes às respostas dos participantes. Este esforço coletivo deve necessariamente resultar em ações que reafirme o compromisso da comunidade escolar em função das necessidades da escola e correção de curso de eventuais fragilidades detectadas, na busca permanente pela qualidade do ensino ofertado.
Participam deste processo avaliativo os estudantes das etapas ofertadas pela escola, pais/mães, professores, servidores administrativos e de apoio operacional, é utilizada a sala de Tecnologias Educacionais com o apoio do professor gerenciador de tecnologias educacionais – Progetec, sendo que para o seguimento de pais geralmente são aplicados questionários físicos considerando a dificuldade apresentada por este seguimento na utilização de multimeios tecnológicos, evidenciado em outras iniciativas da escola.
A metodologia utilizada para a aplicação dos questionários avaliativos foi o acesso por meio de links, com apoio profissional do Progetec para os participantes e a geração dos resultados por meio do aplicativo, no caso dos formulários físicos (aplicado aos pais/responsáveis), as respostas foram digitadas por servidores da escola no questionário online, com vistas a obter o resumo das informações.



14-Comissões de Elaboração do Projeto Político Pedagógico
A comissão de elaboração deste documento foi organizada pela equipe diretiva, distribuindo os tópicos para grupos de servidores para estudo, levantamento de dado, produção textual e revisão. Ficaram responsáveis de se reunir conforme tempo disponível e com uma data para apresentação em assembleia.

As equipes foram organizadas com os seguintes componentes:
1ª – Comissão de Divulgação, Identificação, Apresentação, Visão e Valores: José Orlando Franco Júnior, Vilma Carla Dehn da Silva, Elaine Cristina Mendes de Oliveira, Dinamar Cara Dehn Lacerda Costa, Antônia Regina dos Santos Santa Cruz , Meire de Souza Fretes, Ana Lúcia Lima dos Santos, Alex Lopes Pereira Mendes, Alexsandra Couto Brum, Elisane Veríssimo Pereira, Francisco Leandro dos Santos, Raquel Moraes de Ávila Oliveira e Reniura Monteiro Além
2ª – Comissão de Diagnóstico - Histórico da escola: Cristiany dos Reis Vasques, Ives da Costa, Jaqueline da Paz Oliveira, José Manoel Escolhante Junior, Laines Souza das Vinhas, Noemia Jara Leandro, Nalva Bezerra, Deisy Aparecida Santejo Pereira, Edgar de Lima Barbosa, Gean de Paula Rodrigues Sotolani, Ana Paula Ávila de Souza da Silva, Catiúcia de Andrea Garcia, Elizangela Veríssimo Medeiros, Andrea Rocha da Silva e Joenilza Santos da Silva.
3ª – Comissão de Organização da Escola -  Proposta de Trabalho; Gestão escolar; Organização do tempo e espaço e Relação escola/comunidade: Alexandre Nicson Zago Maia, Ana Maria da Conceição de Oliveira Lima, Niviane Barbosa Costa, Adir Felisberto da Rosa, Dulcelene Barbosa de Oliveira, Ruth Ferreira Alves e Arcilene Afonso de Oliveira Joaquim

4ª – Comissão de Acompanhamento do processo ensino/aprendizagem:
Critérios e formas de avaliação da aprendizagem - Conselho de classe: Indicadores de qualidade; Formação continuada e Avaliação interna: Odete Monteiro Maidana, Deise Lucia de Sousa Rodrigues, Deusa Ferreira Macedo de Deus, Ana Paula Salomão, Shirley Soares Lopes de Oliveira, Letícia Keli do Nascimento Frank, Ozinéia Martins dos Santos, Claudelice Vieira dos Santos Preguiça, Juliana Aparecida Albuquerque de Almeida, Jamille Carvalhaes Figueira de Oliveira, Eunice Mara De Paula Souza, Sônia Marion Gonçalves Batista Ferreira, Karyelle da Rocha Juvenal, Daisy Garcia de Melo Lima, Alzira Claudia Faleiros de Souza Sá Lima, Katiucia Souza Machado Dalla Martha, Simone Gonçalves Batista e Vanessa Cristina Cappellesso Murasse.




15-Avaliação do Projeto Político e Equipe Responsável pela Aprovação 
Ao elaborarmos o Projeto Político Pedagógico entendemos que o ato educativo realizar-se-á por meio de mediações práticas que se desenvolvem a partir de uma reflexão feita pela coletividade profissional que atuam na educação, que expressam um compromisso estabelecido coletivamente, vinculado de um projeto histórico e social realizado nesta escola. Sabemos que a escola é instância mediadora e articuladora de dois tipos de proposta: a política da sociedade e proposta pessoal dos sujeitos envolvidos na educação. Para tanto, esta Proposta Política Pedagógica foi necessário um referencial e pressupostos filosófico, sociológico, epistemológico, e didáticos metodológicos que fundamentasse sua elaboração e reestruturação, buscou-se refletir as concepções de educação, escola, gestão, currículo, ensino, aprendizagem e avaliação do ensino.
Reconhecemos que o interior da escola pode ser um lugar estratégico para desenvolver uma proposta que visa entender, discutir e criar possibilidades para transformação e organização social. Por isso buscamos priorizar a formação do cidadão crítico, responsável e participativo, sujeito histórico da democracia e da justiça social.
A qualidade da atuação da escola não pode depender somente da vontade de um ou outro professor. É preciso a participação conjunta dos profissionais da educação  para tomada de decisões sobre aspectos da prática didática, bem como sua execução.
As metas estabelecidas levarão algum tempo para se concretizarem de fato, considerando o tempo reduzido para a realização das atividades educativas, para formação continuada dos educadores; a insuficiência de funcionário e recursos materiais. Mesmo em condições ótimas de recursos humanos e materiais, dificuldades e limitações estarão presentes, pois na escola se manifestam os conflitos existentes na sociedade. As interações é que qualificam o espaço.
Temos a certeza que um trabalho de qualidade para as crianças nas diferentes áreas do currículo exige ambientes aconchegantes, seguros, encorajadores, desafiadores, criativos, alegres e divertidos, nos quais as atividades elevem sua autoestima, valorizem e ampliem as sua leituras de mundo e seu universo cultural, aguce a curiosidade, a capacidade de pensar, de decidir e atuar, de criar , de imaginar, de expressar; nos quais jogos, brincadeiras, elementos da natureza, arte, expressão corporal, histórias contadas, imaginadas, dramatizadas, lidas, estejam presentes. Os ambientes disponíveis para as atividades precisam ser compreendidos como espaços sociais, onde todos os educadores têm o papel decisivo, não só da organização e disposição dos recursos, mas também na distribuição do tempo, na forma de mediar as relações, de se relacionar com os alunos e de instigá-los na busca do conhecimento.
Enfim, estas considerações finais pretendem auxiliar os educadores da escola na reflexão em relação as suas práticas e sobre a importância da elaboração e implementação coletiva do Projeto Político Pedagógico. Não são regras a respeito do que devem ou não fazer. No entanto, é necessário estabelecer acordos sobre as estratégias pedagógicas mais adequadas. A qualidade da intervenção sobre o aluno ou grupo de alunos, os materiais didáticos, horários, espaço, organização e estrutura das turmas, a seleção de conteúdos e as proposições de atividades diferenciadas são fundamentais para que o caminho seja percorrido com sucesso.  
O Projeto Político Pedagógico foi reavaliado por toda a comunidade escolar de forma participativa e democrática; e atualizado pela equipe gestora.  A análise avaliativa levou em conta as dimensões administrativas, pedagógica, financeira bem como a política educacional vigente.
A avaliação do Projeto Político Pedagógico ocorrerá: na jornada pedagógica com os profissionais de educação; nas primeiras reuniões do Colegiado Escolar e Associação de Pais Mestres; na Reunião Geral com a Comunidade Escolar; durante as reuniões bimestrais com pais e alunos e em outros momentos e situação que se achar necessário.
A equipe de revisão e correção foi composta por docentes de Língua Portuguesa. São eles: Leidinaura Weis Garcia Henrique, Maria Vanilde Nita, Maria Clintia Ocampos Rodrigues do Couto, Fernando Souza das Vinhas, Márcia Estevam de Souza, Maria Solange de França Brito e Nelciane Couto Brum, Dulcemeire Vieira Nogueira Lima, Muyara Aparecida de Sá Lima Zakimi e Rodrigo de Araujo.
Comissão de Lançamento e Tratamento das Informações: Paulo Pereira da Silva, Tânia Maria dos Santos Freitas e Reginauro Cotócio Ortega
Comissão Permanente: Cloves de Sousa, Paulo Pereira da Silva e Glaucio Vaz de Moura
A equipe responsável pela aprovação do PPP é composta pela equipe diretiva: Cloves de Sousa, Paulo Pereira da Silva, Tânia Maria dos Santos Freitas, Leidinaura Weis Garcia Henrique, Maria Solange de França Brito, Alzira Claudia Faleiros de Souza Sá Lima, Reginauro Cotócio Ortega e Solange Ajala Ferreira.



16-Referências
GADOTTI, Moacir. O projeto político-pedagógico da escola na perspectiva de educação para a cidadania. In Autonomia da Escola: princípios e propostas. Série Guia da Escola Cidadã. São Paulo: Cortez, 1997.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovações e projeto político-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? Cad. Cedes, Campinas, v. n. 61, p. 267-281, dezembro 2003. Disponível em http://www.dedes.unicamp.br.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização, 12ª ed. / Celso dos Santos Vasconcellos. – São Paulo: Libertad Editora, 2004. – (Cadernos Pedagógicos do Libertad, v. 1)
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC,SEB,DICEI,2013. Disponível em – http://portal.mec.gov.br/docman/julho - 20113 - pdf/13677 - diretrizes - educação-básica – 2013 – pdf/file>Acessado em 03 de jan 2018.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. – Brasil: Senador Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017.58p.
BRASIL. Portaria MEC N. 1.570, de 20 de dezembro de 2017.Homologa a Base Nacional Curricular Comum.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL.